quinta-feira, 15 de agosto de 2013

REPRESSÃO NO ATO PELA ABERTURA DA CPI DO PROPINODUTO


Ontem 14 de agosto, a Central de Movimentos Populares, convocou ato na Assembléia Legislativa de São Paulo, pela abertura da CPI do Propinoduto.
Foram mais de 600 pessoas que se mobilizaram para exigir dos deputados a instalação da CPI, cerca de 500 manifestantes entraram no Plenário, e cerca de 100 pessoas ficaram do lado de fora, impedidos de entrar por grades colocadas com cadeados e vigiados pela tropa de choque.
Por volta das 19 horas, os manifestantes se indignaram, pois nem mesmos os deputados podiam passar pela grade para fazer a saudação no carro de som, e trazer informes da situação lá dentro.
Esta situação gerou revolta, quando a deputada Leci Brandão, e os deputados Adriano Diogo, João Paulo Rillo, Frei Tito, tiveram que passar por debaixo da grade, pois a PM por ordem do Presidente da AL, que se diga, um tucano, não permitia a abertura das grades.

Foi neste momento, e diante desta revolta, que os militantes que estavam do lado de fora, derrubaram as grades para permitir a passagem dos deputados. Imediatamente a tropa de choque ali postada, disparou diversos bombas e balas de borracha, ferindo vários militantes, inclusive dirigentes estaduais recém empossados. Destes, três tiveram que ir para a enfermaria da AL com ferimentos graves, e uma de nossa companheira, que foi atingida no olho, teve que passar por um procedimento cirúrgico para verificar se houve alguma lesão mais grave.

Esta é a postura do governo do PSDB Geraldo Alckmin, que não admite que a participação e a pressão popular questione os demandos e corrupção de seu governo, e dos governos tucanos.

Entre os feridos, Miriam Hermógenes, Ednalva Franco, Manoel Otaviano, Sivi Silva, todos da direção estadual recém eleitas, sendo o caso mais grave, o da companheira Sivi.
Não iremos nos calar,e nem adormecer, dia 28 estaremos nas ruas novamente, na Jornada Pela Reforma Urbana, rumo ao Palácio dos Bandeirantes, CMP, FLM, UNMP e o MNLM, estarão se mobilizando para exigir que as políticas públicas tenha a efetiva participação popular.
E no dia 07 de setembro, será o dia de irmos as ruas junto com o MST, CUT, MAB, MMM, MPL, AP, na atividade do Grito dos Excluídos/as na capital, que todos os anos é organizado pela CMP, e sai da Paulista até o monumento das bandeiras no Parque do Ibirapuera.

AVANTE, A LUTA CONTINUA!

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